O Cremesp notificou, nesta sexta-feira (5), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) requerendo a edição de resolução com a proibição cautelar da distribuição e comercialização de produtos à base de polimetilmetacrilato, conhecido popularmente como PMMA, em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. Na notificação, o Cremesp ressalta a alta periculosidade da substância.
Atualmente, a Anvisa permite a venda de produtos a base de PMMA para preenchimento cutâneo e muscular com finalidade corretiva estética ou reparadora, os quais são comercializados em diferentes concentrações, e a notificação pede que no prazo de 48 horas seja dada providência, sob pena de encaminhamento ao Poder Judiciário.
Recentemente, a influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos, faleceu, em Brasília, após complicações decorrentes da realização de aplicação de PMMA nos glúteos, com uma profissional não médica.
“A atual gestão do Cremesp tem emitido diversos alertas, há mais de 5 anos, sobre os riscos de intercorrências e óbitos causados seja por PMMA e até mesmo FENOL e cobrado as autoridades”, ressalta o presidente do Cremesp, Angelo Vattimo.
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Fonte: CREMESP
Nota: injeção de PMMA não é recomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica por conta dos riscos que oferece. O Instituto Paulista não realiza esse procedimento.